A Dacia apresenta agora um novo nível de equipamento designado Extreme, estando disponível nos modelos Duster, Jogger, Sandero, Sandero Stepway e Spring.

O diretor executivo do Grupo Renault, Luca de Meo, em 2021 apresentou um plano estratégico chamado Renaulution, onde ficou explícito que a marca Dacia iria alargar os seus horizontes, bem como continuar com aquele que é o seu sucesso há mais de 16 anos.

Este sucesso vai ter ainda mais destaque já este ano, com a revelação da versão de produção daquele que irá ser um novo SUV para o segmento C: o Bigster.

Mas a Dacia também tem outras ideias em mente. Uma delas, podendo ser até a mais importante, já aconteceu. No ano passado, em 2022, a Dacia introduziu em todos os seus modelos, ao mesmo tempo, uma nova «cara», para assim realizar uma nova reafirmação da marca.

A Dacia pretende agora apostar num carácter mais aventureiro, mas nunca esquecendo o seu foco principal, que é o apelo económico, algo sempre muito presente nos veículos Dacia.

Com esta lançamento do novo equipamento, a abordagem principal dos novos Dacia será ainda mais aventureira e robusta.

A versão Extreme está disponível, como referido em cima, nos modelos Duster, Jogger, Sandero, Sandero Stepway e Spring, sendo que neste último só estará disponível na versão de 65cv, algo que também é novidade.

As versões Extreme, tal como qualquer versão dos modelos Dacia, têm alguns elementos distintos entre versões. No caso da versão Extreme, os principais elementos que saltam à vista são as proteções laterais em preto e os autocolantes a negro nas secções por cima das saias laterais e atrás das cavas das rodas dianteiras. Mas não é só isto que existe na nova versão Extreme. Esta nova versão traz também duas cores novas: Verde Cedar, disponível no Duster, Jogger, Sandero Stepway, e o Azul Slate, disponível apenas no Spring. Estas cores iram fazer contraste com o preto brilhante das jantes e com os apontamentos em cobre das capas dos espelhos retrovisores, centro das rodas e lettering na porta da bagageira.

Esta cor não está apenas presente no exterior, mas também no interior, sendo os frisos dos painéis das portas, as molduras das saídas de ventilação e os contornos da consola central (neste caso, no Spring) a surgirem em cobre, tal como as costuras dos bancos, que se apresentam com um novo tecido MicroCloud (muito semelhante ao veludo), sendo assim muito fácil de limpar.

Sendo esta versão mais virada para uma utilização ao ar livre, estão disponíveis os novos tapetes de borracha. Estes tapetes são mais grossos e contêm desenhos topográficos que lhe dão um aspeto mais aventureiro, para além de serem mais fáceis de lavar que os típicos tapetes de tecido.

O modelo Duster, na versão 4×4, é o modelo Dacia com mais capacidades fora de estrada, em maior percentagem que os restantes modelos.

Sendo assim, a marca introduziu, nos modelos que contenham a versão Extreme, neste caso no Sandero Stepway e no Jogger, um sistema que pretende melhorar o comportamento destes modelos, com apenas duas rodas motrizes, em terrenos mais difíceis. Este equipamento, disponível numa versão denominada Extended Grip, atua sobre o ESP e sobre o controlo de tração e pretende otimizar a aderência em condições mais extremas, fazendo assim com que uma das rodas motrizes, neste caso as dianteiras, consiga rodar a uma velocidade superior que a roda oposta, conseguindo assim ultrapassar um obstáculo.

O Dacia Spring, para além de receber o novo nível de equipamento designado «Extreme», também ganhou uma motorização mais potente, com 65cv.

Para este aumento de 20cv, o motor elétrico, que antes só teria um regime de rotação até às 8 500 rpm, tem agora quase o dobro (cerca de 14 700 rpm), sendo também que a sua caixa de velocidades foi trabalhada, de forma a enviar mais binário para as rodas. Tudo isto contribuiu para este aumento de potência.

Com tudo isto, o Spring, agora com os seus 65cv, é bastante mais capaz nas acelerações e nas recuperações. Assim sendo, a versão de 65cv acelera dos 0 aos 50km/h em 3.9s, sendo 1.9s mais rápido que a versão de 45cv. Já o tempo necessário para passar de 80 a 120km/h é reduzido de 26s para 13.5s, ou seja, quase metade.

A nível de bateria, continua com a mesma capacidade, ou seja 27,4KW, mas na versão de 65cv, o Spring vê a sua autonomia reduzida em 10km (de 230km para 220km) no ciclo misto WLTP. A versão de 65cv anuncia assim 305km de autonomia no ciclo urbano.

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